terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Como lidar com um doente de Alzheimer?

É extremamente difícil cuidar de um doente de Alzheimer. Tem de acompanhar o doente ao longo do tempo, viver um dia-a-dia que se torna progressivamente mais difícil e experimentar sentimentos diversos, muitos deles negativos.

É normal que sinta tristeza, frustração, culpa, solidão. Todos esses sentimentos negativos não significam que não seja um bom prestador de cuidados e de apoio. São apenas reacções humanas! Pelo que, para seu bem e para o bem do seu doente:

• Não se recrimine demasiado;

• Cuide de si e vigie a sua saúde;

• Sensibilize os seus familiares para o ajudarem. Esclareça-os sobre a doença e sobre o modo como podem colaborar consigo;

• Conheça os seus limites e tente encontrar auxílio;

Lembre-se que a sua presença, a sua ternura, o seu amor são indispensáveis, quer mantenha o doente em casa quer tenha de recorrer a internamento numa instituição.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Falar ao telemóvel ajuda a prevenir o Alzheimer


Certas ondas emitidas pelos telemóveis podem afinal ser benéficas para a prevenção e cura da doença de Alzheimer .

Tal facto foi provado através de uma descoberta feita por um grupo de investigadores da Universidade do Sul da Florida que dizem que a exposição prolongada às ondas electromagnéticas pode ajudar a proteger, e até reverter, os efeitos da doença de Alzheimer.

Gary Arendash, responsável pela equipa que fez um estudo em ratos, descobriu que a exposição a telemóveis, no início da idade adulta, protege a memória de ratos que, de outra forma, estariam destinados a desenvolver sintomas de Alzheimer. Mas o mais surpreendente é que, na verdade, as ondas electromagnéticas emitidas pelos telemóveis também reverteram os danos na memória de ratos mais velhos com Alzheimer.

Modificados geneticamente para desenvolver esta doença, os ratos apresentaram resultados em testes de memória e raciocínio muito semelhantes aos de ratos saudáveis.

Estes resultados abrem novas possibilidades para o desenvolvimento de tratamentos não-invasivos. Isto porque os investigadores dizem ter descoberto que as ondas electromagnéticas eliminavam a acumulação da proteína beta-amilóide, o principal indicador da doença de Alzheimer.

Agora, a principal tarefa dos investigadores será a de descobrir quais são os conjuntos de ondas electromagnéticas capazes de prevenir a acumulação da proteína beta-amilóide e, simultaneamente, remover os depósitos pré-existentes no cérebro humano.

Se vos custa a acreditar, confirmem neste link a baixo que é do site do jornal "diário de notícias" onde se encontra a notícia mais pormenorizada.

http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1464611&seccao=Sa%C3%BAde

 

Esta experiencia terá de ser repetida para ser considerada cientificamente válida. Apesar de haver a eventual possibilidade de prevenir e curar esta doença, as ondas electromagnéticas, de qualquer origem, não deixam de ser nocivas para a nossa saúde, facto que está actualmente comprovado.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Percentagem de pessoas afectadas pelo Alzheimer



Alzheimer é uma doença muito relacionada com a idade, afectando principalmente pessoas com mais de 50 anos. A estimativa de vida para os doentes situa-se entre os 2 e os 15 anos.

A Alzheimer Europe calcula o número de cidadãos europeus com demência em 7,3 milhões. Para Portugal este número é estimado em mais de 90 000. Face ao envelhecimento da população nos estados-membros da União Europeia os especialistas prevêem uma duplicação destes valores em 2040 na Europa Ocidental, podendo atingir o triplo na Europa de Leste. Todos os anos, 1,4 milhões de cidadãos europeus desenvolvem demência, o que significa que a cada 24 segundos, um novo caso é diagnosticado.

Causas e processos de diagnóstico e tratamento de Alzheimer

Qual a causa da doença de Alzheimer?



    Apesar da contínua investigação, algumas causas da Doença de Alzheimer continuam desconhecidas.
    No entanto, foram já identificados alguns factores de risco que elevam a possibilidade de vir a sofrer-se da doença, tais como:
    -Tensão arterial alta, colesterol elevado e homocisteína;
    -Baixos níveis de estímulo intelectual, actividade social e exercício físico;
    -Obesidade e diabetes;
    -Graves ou repetidas lesões cerebrais.

Como diagnosticar o Alzheimer?



   Não existe um único teste capaz de, por si só, diagnosticar definitivamente a Doença de Alzheimer. O diagnóstico deve ser realizado pelo médico especialista (Neurologista ou Psiquiatra) através de um processo de exclusão de outras causas que possam ser responsáveis pelos sinais e sintomas apresentados.



   O papel dos clínicos gerais é crucial na detecção dos primeiros sinais de demência e no encaminhamento imediato para consultas da especialidade, permitindo um diagnóstico precoce.



   O diagnóstico precoce possibilita à Pessoa com demência e aos seus cuidadores organizarem e planearem a sua vida e tomarem parte nas decisões que respeitam ao seu futuro.



   Possibilita, igualmente, uma intervenção farmacológica e não-farmacológica mais eficaz no alívio dos sintomas e na preservação das capacidades, com ganhos efectivos na sua qualidade de vida.



Como tratar?



   Actualmente, não existe cura para a Doença de Alzheimer. No entanto, existem medicamentos que possibilitam o tratamento sintomático de grande parte das alterações cognitivas e comportamentais. Embora não possam evitar a progressiva perda neuronal, os medicamentos existentes podem ajudar a estabilizar e a minimizar alguns sintomas.



   O Tratamento da Doença de Alzheimer deve conciliar a interveção farmacológica com a intervenção não farmacológica.



   A intervenção não farmacológica diz respeito a um conjunto de intervenções que visam maximizar o funcionamento cognitivo e o bem-estar da pessoa, bem como ajudá-la no processo de adaptação à doença. As actividades desenvolvidas têm como fim a estimulação das capacidades da pessoa, preservando, pelo maior período de tempo possível, a sua autonomia, conforto e dignidade.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Os 10 sintomas mais comuns da doenças de Alzheimer

1. Perda de memória:


Uma pessoa com a doença de Alzheimer esquece-se das coisas com mais frequência do que uma pessoa saudável, mas não se lembra delas mais tarde, em especial dos acontecimentos mais recentes.




2. Dificuldade em executar as tarefas domésticas:


O doente de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição ou esquecer-se de que já comeu.




3. Problemas de linguagem:


Um doente de Alzheimer pode esquecer mesmo as palavras mais simples ou substituí-las por palavras desajustadas, tornando as suas frases de difícil compreensão.




4. Perda da noção do tempo e desorientação:


Uma pessoa com a doença de Alzheimer pode perder-se na sua própria rua, ignorando como foi dar ali ou como voltar para casa.




5. Discernimento fraco ou diminuído:


Um doente de Alzheimer poderá não reconhecer uma infecção como algo problemático e não ir mesmo ao médico ou, então, vestir-se inadequadamente, usando roupa quente num dia de Verão.




6. Problemas relacionados com o pensamento abstracto:

Para um doente de Alzheimer pode ser difícil compreender o que é um aniversário.




7. Trocar o lugar das coisas:


Um doente de Alzheimer pode pôr um ferro de engomar no frigorífico ou um relógio de pulso no açucareiro.





8. Alterações de humor ou comportamento:


Alguém com a doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor sem que haja qualquer razão para tal facto.




9. Alterações na personalidade:


Um doente com Alzheimer pode mudar totalmente de personalidade, tornando-se extremamente confuso, desconfiado ou calado. As alterações podem incluir também apatia, medo ou um comportamento inadequado.




10. Perda de iniciativa:


Um doente de Alzheimer pode tornar-se muito passivo e necessitar de estímulos e incitamento para participar, não o conseguindo fazer autonomamente.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O que é o Alzheimer?

Finalmente, introduzimos aqui o subtema do nosso trabalho que como sabem é o Alzheimer. E para começar vamos esclarecer-vos as dúvidas quanto a questão da definição desta doença…


A doença de Alzheimer é uma doença do cérebro (morte das células cerebrais e consequente atrofia do cérebro), progressiva, irreversível e com causas ainda desconhecidas. Começa por atingir a memória e, progressivamente, as outras funções mentais, acabando por determinar a completa ausência de autonomia dos doentes. Os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer incluem perda de memória, desorientação espacial e temporal, confusão e problemas de raciocínio e pensamento.


Os doentes de Alzheimer tornam-se incapazes de realizar a mais pequena tarefa, deixam de reconhecer os rostos familiares, ficam incontinentes e acabam, quase sempre, acamados.


Em termos neuropatológicos, a Doença de Alzheimer caracteriza-se pela morte neuronal em determinadas partes do cérebro, com algumas causas ainda por determinar.


O aparecimento de tranças fibrilhares e placas senis impossibilitam a comunicação entre as células nervosas, o que provoca alterações ao nível do funcionamento global da pessoa.


Os sintomas iniciais agravam-se à medida que as células cerebrais vão morrendo e a comunicação entre estas fica alterada.