quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Causas e processos de diagnóstico e tratamento de Alzheimer

Qual a causa da doença de Alzheimer?



    Apesar da contínua investigação, algumas causas da Doença de Alzheimer continuam desconhecidas.
    No entanto, foram já identificados alguns factores de risco que elevam a possibilidade de vir a sofrer-se da doença, tais como:
    -Tensão arterial alta, colesterol elevado e homocisteína;
    -Baixos níveis de estímulo intelectual, actividade social e exercício físico;
    -Obesidade e diabetes;
    -Graves ou repetidas lesões cerebrais.

Como diagnosticar o Alzheimer?



   Não existe um único teste capaz de, por si só, diagnosticar definitivamente a Doença de Alzheimer. O diagnóstico deve ser realizado pelo médico especialista (Neurologista ou Psiquiatra) através de um processo de exclusão de outras causas que possam ser responsáveis pelos sinais e sintomas apresentados.



   O papel dos clínicos gerais é crucial na detecção dos primeiros sinais de demência e no encaminhamento imediato para consultas da especialidade, permitindo um diagnóstico precoce.



   O diagnóstico precoce possibilita à Pessoa com demência e aos seus cuidadores organizarem e planearem a sua vida e tomarem parte nas decisões que respeitam ao seu futuro.



   Possibilita, igualmente, uma intervenção farmacológica e não-farmacológica mais eficaz no alívio dos sintomas e na preservação das capacidades, com ganhos efectivos na sua qualidade de vida.



Como tratar?



   Actualmente, não existe cura para a Doença de Alzheimer. No entanto, existem medicamentos que possibilitam o tratamento sintomático de grande parte das alterações cognitivas e comportamentais. Embora não possam evitar a progressiva perda neuronal, os medicamentos existentes podem ajudar a estabilizar e a minimizar alguns sintomas.



   O Tratamento da Doença de Alzheimer deve conciliar a interveção farmacológica com a intervenção não farmacológica.



   A intervenção não farmacológica diz respeito a um conjunto de intervenções que visam maximizar o funcionamento cognitivo e o bem-estar da pessoa, bem como ajudá-la no processo de adaptação à doença. As actividades desenvolvidas têm como fim a estimulação das capacidades da pessoa, preservando, pelo maior período de tempo possível, a sua autonomia, conforto e dignidade.

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