terça-feira, 16 de março de 2010

Dançar tango pode ajudar pessoas com doença de Alzheimer



Muitos hospitais e clínicas psiquiátricas em todo o mundo utilizam o tango (estilo de dança tradicional da Argentina) para o tratamento de doenças neurodegenerativas, como o Parkinson e a doença de Alzheimer, além de outros problemas de saúde mental e física.



De acordo com uma reportagem divulgada pela "Reuters" (agência noticiosa do Brasil), especialistas destacam que a prática do tango melhora o equilíbrio, a autoestima, a coordenação motora e até a memória dos pacientes.


A dança é utilizada na Itália e na Austrália para o tratamento das duas doenças degenerativas, além de fobias e traumas gerados pela separação de um casal. Nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade de Washington descobriram que as aulas de tango têm bons resultados no equilíbrio dos pacientes com doença de Parkinson e os passos complexos da dança teriam ajudado a memória de pacientes na Grã-Bretanha.


“O tratamento não é apenas terapia e medicamentos, é dar aos pacientes um bom momento para descontrair “, destacou a psicóloga Trinidad Cocha. “Eles relaxam, e todos os rótulos desaparecem. Não somos médicos, enfermeiros, músicos ou pacientes. Somos apenas dançarinos de tango”.


Porém mais estudos são necessários para confirmar os benefícios clínicos da dança e os mecanismos envolvidos.

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